causos e risos

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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Uma surpresa




Eu gosto de surpresas, eu gosto do novo, desde que eu... bem minha relação com o novo é demasiadamente complexa.

Eu e meu melhor amigo estamos tendo um lance, desses de tirar o fôlego e passar todo o tempo do mundo juntos, nos damos muito bem e com ele posso ser eu mesma sempre.

A 3 meses ele teve que ir morar em outro estado, passou para o mestrado na USP e eu fiquei aqui, lamentando as minhas pitangas para as amigas. Ficamos ambos muito tristes, mas a nossa amizade não mudou, pelo contrário, se fortaleceu.

Ele é o “homem perfeito”, se é que existe um, na visão das mães e amigas. De fato devo concordar que ele é um exemplar raro e requisitado no mercado afetivo.

Eu sempre gostei do gênero comédia romântica e esse meu amigo sempre me disse que esse tipo de filme era uma perda de tempo, pois ilude e dá a sensação de felicidade, uma felicidade que não existe de fato.

Apesar de ser resistente as críticas dele ao gênero, admito que esse tipo de filme é ruim, pois nos contamina com certos sonhos e ideais que não devem ser almejados pelo simples fato de serem ideais, estarem no campo das ideias como diria Platão.

Mas ontem ele fez algo digno de comédia romântica, me fez uma surpresa. Desde que ele foi embora eu ficava pensando que um dia, quando eu menos esperasse, ele bateria na minha porta e mataríamos a saudade absurda que nos persegue. E foi exatamente assim que aconteceu.

Até ajuda das minhas amigas ele pediu!

Eu fiquei em choque, fiquei gelada, tremendo, sem palavras, em choque. E ele lá, se divertido, com aquele sorriso de menino travesso que ele adora utilizar para baixar a minha guarda.

Estávamos tímidos, meio sem ação, meio sem fôlego, mas quando ele foi embora pra casa... Aí sim, descompassamos os batimentos e a respiração com um beijo de saudade e vontade, a simples vontade de abraçar e sentir o cheiro do outro.

Amo meu amigo, como pessoa, amigo e amante. Sem dúvida é uma das pessoas mais maravilhosas que conheço.


Obrigada baby, por realizar um dos meus sonhos de menina boba, te amo


segunda-feira, 7 de julho de 2014

O dia em que a Diva desceu do salto

Colocar apelidos nos amigos é muito comum, mas minha amiga Alexa se apelidou sozinha. Tínhamos a mania de nos chamar de vaca, pois Analice me chamou assim uma vez, não lembro muito bem porque, mas a Alexa nunca gostou muito dessa história e dizia que ela não era vaca e sim DIVA! Logo, ficou diva o apelido dela e as vezes nosso.

Trabalhávamos juntas eu, Valentina e Alexa enquanto Lívia trabalhava em um lugar próximo, assim sempre íamos juntas da universidade, amoçávamos e íamos para a estação de ônibus conversando e entrando em pânico com medo de perder o Busão. Principalmente a Valentina que não podia ver um 307 que saia correndo ensandecida.

Nesse dia pegamos o 315, uma linha de ônibus que parava bem próximo ao nosso local de trabalho e em frente ao da Lívia. Ao longo do caminho o céu estava claro e sem previsão de pancadas de chuva, mas... É BELÉM, NÉ? Desde quando a chuva avisa? E desde quando é difícil chover, ainda mais a tarde ? Pois bem, quando estávamos próximo da parada começou a cair um TORÓ (Muita chuva, pau d'água) e resolvemos descer na parada em frente ao trabalho da Lívia por que segundo supomos, daria perfeitamente para descermos e corremos até a porta.

NÃO DEU!!!

Quando nós corremos acabou sendo cada uma por sí. Valentina e eu chegamos a porta, mas rapidamente viramos para ver onde as meninas estavam e simplesmente a Lívia tava acudindo a Alexa que caiu dentro da vala. GENTE! Eu ri até chorar, por que ela não caiu somente, mas ficou com metade do corpo dentro da vala e a outra metade sobe a calçada com o material espalhado na escada que vem antes da calçada.

Depois que ela se levantou saiu correndo para a porta onde já estávamos batendo e não aparecia ninguém, até que a Alexa muito P... socou, literalmente a porta e o Eduardo, colega de trabalho da Lívia apareceu para abrir e fez a maior cara de: "O que aconteceu ?" 

Rimos tanto, tanto, mas tanto que eu fiquei com dor na barriga. Assim, todas molhadas, com as mochilas encharcadas resolvemos por ir pro trabalho debaixo de chuva mesmo, todas parecendo uns pintos molhados... Foi podre! E nem fomos dispensadas... E sabe o que é pior? Estávamos com sombrinha.

Conclusão, aqui em Belém deveria ser que nem nos países e cidades que nevam. Se a chuva for muito forte, todos estão liberados de suas atividades, podendo assim, ficar nas suas casas por conta dos riscos que podem estar sujeitos.

Só que não... Quem sabe um dia.