causos e risos

causos e risos

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Armas quimicas e poemas*

O quão burra, patética, idiota, besta e estúpida uma pessoa pode ser ?
Bem, eu me coloco em várias situações que me tornam uma pessoa assim.

Relações amorosas são as principais causas desses sintomas...

E eu, não suportando ser atingida uma, fui atingida duas vezes por esse caminhão baú de mal-estar.

E não importa o quão legal, divertida, inteligente, segura e todos esses adjetivos atribuídos à pessoas "ideais" e legais, você ainda ta sujeito a sofre ataques desse tipo.

Algumas vezes você entra nesse tipo de furada por que quer, outras você simplesmente é chamado sem aviso prévio e acha que é a oportunidade da sua vida.

E isso independe de o qual legal a pessoa pareça ser ou o quão apaixonado você esteja, isso tudo não importa. Tão pouco o quão presente ou dedicado.

Quando a pessoa não sabe o que quer, te arrasta para o centro de suas duvidas.

E quando acaba, quando todo o lixo tóxico é despejado, você se pergunta: Como? Por que? O que eu fiz?

Você desloca a culpa para sí, por que:
 1° Você ainda ama essa pessoa (Infelizmente, amor e ódio são diretamente proporcionais)
 2° Seu amor próprio esta dilacerado
 3° Você não tem como e nem por que fazer as perguntas para a pessoa filha da puta, já que existe mais de 50% de chance de a pessoa mentir pra você. E mesmo que ela não faça, você não consegue mais confiar.

 Assim você permanece nesse ciclo vicioso. E eu posso afirmar que e vicioso, uma vez que sou reincidente.

As pessoas tem muitas justificativas para suas atitudes, mas de uma coisa eu sei. Na maioria das vezes é porque elas não conseguiram ser honestas nem consigo.

E qual a solução?

Sinceramente? NÃO SEI!

Eu curto as bads, faço balanço, fecho a conta e passo a régua.

Mas de uma coisa eu tenho certeza. Se da primeira vez foi difícil tornar a confiar em alguém, agora vai ser master difícil.

A garota legal, divertida, tolerante e depreendida que havia em mim esta em coma. Se é permanente eu não sei, mas com certeza será longo.

Aos próximos, boa sorte e que comecem os jogos.

Título do texto é título de uma musica da banda "Engenheiros do Hawaii"


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

repet, again.

Eu consumo romance desde pequena.
Hollywood ajudou a construir muitas das coisas que penso ou considero do amor.
Não, eu não sou uma iludida sentimental, mas tenho meus sonhos.
Até gostaria de ser iludida, pois eu penso que essas pessoas tem mais fé no amor e nos sentimentos.
Eu gostaria que determinadas histórias durassem 160 min, com início, meio e fim.
Que quando o fim chegasse, levantássemos do sofá, limpasse o pote de pipoca, assoássemos o nariz, limpássemos o rosto e chegássemos a conclusão de que tudo acabou de verdade e de que podemos começar a ver outro filme, a viver outra história.
 Mas nós, seres patéticos que dão pulos mortais de cabeça em amores, rasos e/ou profundo, queremos amores como os de 160 min.
Queremos ser eternizados em um coração que nos sorria todos os dias, por sermos sua alegria, seu motivo para bater mais rápido e mais lento.
Queremos essa alegrias toxicas e corrosivas, que nos invadem da manhã ao final do dia.
Mais do que isso, queremos amores cotidianos que nos ame por que temos o rosto mais bonito ao acordar, que sinta falta da nossa risada, de nossa capacidade de compreender uma linha de raciocínio ou uma mania que parece ilógica para a maioria.
Nós, seres amantes, queremos corações apaixonantes e entregues. Não, entregues não. Recíprocos.
Eu provavelmente, senti, sinto e sentirei para sempre cada amor que vivi e viverei, pois eles me constroem, destroem e me reconstroem.
Essa, talvez seja mais uma oportunidade de eu tentar e buscar os meus 160 min.
Mas no momento, não posso negar que queria que você seja e fosse os meus 160 min.





sábado, 5 de dezembro de 2015

Casas, corações e corpos. sinônimos aplicáveis na poesia da vida

Depois de turbulências em minha vida, hoje acordei reflexiva e ligando os pontos.

Eu queria entender por que que ás vezes as coisas estão tão certas na nossa vida e de repente surgem um milhão de espinhos nesse mar de rosas.

Eu sempre fui diferente. E me orgulho disso.

Sempre fui muito honesta e tenho um profundo medo da mentira.

A mentira corrói, ela é como o cupim. Enquanto você não encontra o ninho você só soluciona a parte que vê.

E uma vez que você descobre, as mudanças devem ser feitas e nada mais será igual por dentro daquela casa.

Todas às vezes em que me propus a fazer algo me dei por inteira, isso em qualquer um aspecto. Mas poucas vezes recebi isso de volta.

Eu estou meio quebrada por dentro. Agrediram a frente da minha casa, jogaram pedras em minha janelas e tentaram arrombar a porta. Estou com medo de voltarem com mais força e destruírem a porta e tudo mais que tem dentro da minha casa....

Eu tava pensando, e acho que dessa vez, se minha casa for destruída, vou deixar tudo quebrado mesmo, pois como só tenho recebido inquilinos de aluguel, a casa fica bem destruída. Então deixarem a arrumação a mercê do próximo.

Cansada de felicidades passageiras e amores corrosivos.
Cansada dessa autoflagelação da mente.
Cansada dessa distorção dos sentidos.

Gostaria que só uma vez, o branco refletisse todas as cores reais.

A sinceridade não é algo que se instala com facilidade, mas com um pouco de exercício se torna mais comum do que beber água.

Aos inquilinos, perdoem a locatária, ela só queria dar-lhes o melhor lugar da casa.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Sufocada pela vida

Para os religiosos o suicídio é inadmissível.
Para os desesperados ele é a fuga do sufocamento.
Eu não sei com não cheguei a seguir por está opção demasiadamente atrativa, mas que eu já cogitei várias vezes, isso é fato.
O desespero sufoca, cala, devora, te devora.
Sei dos N argumentos sobre o quão egoísta pensam que é essa atitude, mas tudo o que fiz a vida toda foi pensar nos outros.
Eu to cansada de seguir com essa bomba em meu peito, de sempre esperar a próxima situação na qual eu vou ter que me reconstruir.


Eu nunca vou entender por que a senhora pensa tão mal de mim... Eu juro que eu tentei ser tudo o que a senhora queria, mas não deu. Desculpa.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

pscicológicos perturbados

Meu psicológico te castigou esse mês, não foi meu amor ?
Me perdoe...
A TPM veio com força e você sabe pelo o que passei....
Mas posso lhe dizer que voltei ao "normal"
Voltei a sorrir ao lembrar das suas brincadeiras
A me pegar lembrando dos nossos momentos juntos
A desejar que você esteja perto de mim até quando eu estou lavando louça...
Desculpe-me pelas lombadas que há na minha estrada, mas pelo o que eu pude perceber, você detém uma habilidade incrível em atravessar os meus caminhos

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Coisas das tuas lentes surreais

Pelas tuas lentes eu me vejo mais 
Mais livre
Mais bela
Mais confiante
Mais sua 
Não vejo o que tu vês
Mas as vezes as tuas lentes me confidenciam detalhes do que tu vês e o que achas disso
Elas brilham
Ficam meio caídas
Ficam paradas
Focadas
Incendiadas 
As suas lentes me fazem mais 
E que muitas vezes te fazem menos
Fazem também nós dois de forma surreal
As lentes são assim, vêem o que o coração sente... Ou o que as reações químicas produzem 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Coisas minhas e talvez nossas

Às vezes eu paro e fico te olhando enquanto você me explica sobre um animal que é super diferente por um motivo extremamente exótico ou contando sobre as estrelas e seus brilhos... Eu estou te ouvindo, mas acima de tudo eu estou hipnotizada.

Eu fico hipnotizada te olhando... São tantos motivos... Seu cabelo desalinhado com o mundo, mas alinhado com as suas ideias... seus olhos pequenos por trás dos seus óculos tortos que te fazem enxergar direito... suas bochechas levemente avermelhadas, não sei se por vergonha ou por excitação e sem esquecer, o deixado por ultimo para dar destaque: seu sorriso e os diferentes efeitos que ele tem sobre mim....

Eu gosto de te olhar... Eu faço apostas mentais sobre o quanto eu vou aguentar te olhar sem rir ou ficar com vergonha....

Tento fazer fotografias mentais das suas expressões que são as minhas favoritas...

Sei lá.... Essas coisas minhas que às vezes se tornam nossas, mas que eu fermento em mim no restante da minha viagem de ônibus em que estou sem o seu olhar à buscar o meu.

Chego a conclusão de que o ponto da fermentação dos meus pensamentos em relação a você é uma cerveja de saudade viciante.

"Maybe I’ll get drunk again
To feel a little love" 
Drunk - E.S