causos e risos

causos e risos

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

repet, again.

Eu consumo romance desde pequena.
Hollywood ajudou a construir muitas das coisas que penso ou considero do amor.
Não, eu não sou uma iludida sentimental, mas tenho meus sonhos.
Até gostaria de ser iludida, pois eu penso que essas pessoas tem mais fé no amor e nos sentimentos.
Eu gostaria que determinadas histórias durassem 160 min, com início, meio e fim.
Que quando o fim chegasse, levantássemos do sofá, limpasse o pote de pipoca, assoássemos o nariz, limpássemos o rosto e chegássemos a conclusão de que tudo acabou de verdade e de que podemos começar a ver outro filme, a viver outra história.
 Mas nós, seres patéticos que dão pulos mortais de cabeça em amores, rasos e/ou profundo, queremos amores como os de 160 min.
Queremos ser eternizados em um coração que nos sorria todos os dias, por sermos sua alegria, seu motivo para bater mais rápido e mais lento.
Queremos essa alegrias toxicas e corrosivas, que nos invadem da manhã ao final do dia.
Mais do que isso, queremos amores cotidianos que nos ame por que temos o rosto mais bonito ao acordar, que sinta falta da nossa risada, de nossa capacidade de compreender uma linha de raciocínio ou uma mania que parece ilógica para a maioria.
Nós, seres amantes, queremos corações apaixonantes e entregues. Não, entregues não. Recíprocos.
Eu provavelmente, senti, sinto e sentirei para sempre cada amor que vivi e viverei, pois eles me constroem, destroem e me reconstroem.
Essa, talvez seja mais uma oportunidade de eu tentar e buscar os meus 160 min.
Mas no momento, não posso negar que queria que você seja e fosse os meus 160 min.





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