causos e risos

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terça-feira, 16 de junho de 2015

Esse novo em mim e de mim

É demasiadamente interessante o funcionalismo sentimental humano.

Cada paixão, amor, lance, paquera, flerte e afins são únicos.

Quando eu me refiro a único, não estou querendo falar que eles são diferentes e por isso 
cada um é um. Mas sim destacar o quanto nos posicionamos quanto aquela pessoa como única.

"O meu grande amor"

"O amor da minha vida"

"Nunca vou amar outro alguém como eu te amo" (Esse até que é verdade, já que amamos as pessoas de formas diferentes)

"Você é a minha vida" (Acho que outra pessoa ser a sua vida, é algo demasiadamente assustador)

Enfim... Essas frases que muitos de nós, seres pensantes e apaixonantes insistimos em pronunciar quando estamos gostando de alguém.

Lendo coisas que eu já escrevi e que atualmente escrevo fiz um exame de consciência e percebi que eu já fui meio assim...

Eu estava em um pseudo-relacionamento enrolado, onde me vi em situações que eu nunca pensei em estar, ou seja, apaixonada e dependente de outra pessoa.

Aos negadores, no fundo dos seus conscientes, vocês sabem: Amar, apaixonar ou a palavra que você quiser usar, depende de um outro ser. Pelo menos, eu nunca vi alguém sofre de desilusão amorosa de si.

Hoje eu vivo um relacionamento tranquilo, feliz e insano. Mas sei que o tchau esta sempre a espreita. Não, eu não quero terminar o meu relacionamento, mas tento não pensar no quanto vamos ser felizes daqui a anos, mas sim no quanto podemos ser felizes hoje.
Se eu vou chorar caso termine?

Claro que eu vou! Sou uma expectadora assídua de comédias românticas, adoradora da religião do sorvete e graças ao meu namorado que esta me engordando para assar no natal, sou uma consumidora de Nutela.

Chorar faz parte. ou não... vai saber se a pessoa nega sua tristeza ?

Não estou julgando ninguém, estou apenas compartilhando o meu exame de consciência: pré, durante  e pós relacionamento.

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